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Seis em cada dez brasileiros não se preparam para aposentadoria

Orçamento apertado é principal justificativa. Meios mais comuns pretendidos para se manter nessa fase são investimentos em instrumentos financeiros e pensão do INSS. Já 37% dos entrevistados devem continuar trabalhando.

O aumento da expectativa de vida do brasileiro impõe desafios, principalmente porque a maioria ainda não se planeja para garantir um futuro financeiro ao deixar de trabalhar. É o que revela pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Banco Central do Brasil (BCB). Os dados apontam que seis em cada dez brasileiros (59%) admitem não se preparar para a hora de se aposentar, enquanto apenas 41% têm se preocupado com essa fase da vida – percentual que chega a 55% nas classes A e B.

Entre os que não fazem qualquer tipo de plano financeiro para a aposentadoria, 36% alegam não sobrar dinheiro no orçamento e 18% atribuem à ausência de um plano ao fato de estarem desempregados. Para 17% não vale a pena guardar o pouco dinheiro que sobra no fim do mês. “Estima-se que a participação da população acima de 65 anos na sociedade brasileira passe dos atuais 9% para 25% em 2060, segundo projeções do IBGE. Será cada vez mais importante começar a pensar em uma complementação ainda jovem e não apenas quando se aproxima do momento de parar de trabalhar”, avalia a Economista-Chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

A pesquisa também identificou os meios mais comuns de se preparar para a aposentadoria. São eles as aplicações financeiras (42%), principalmente a previdência privada (20%), e outros ativos financeiros, como ações, títulos ou fundos (20%). Para 35%, os recursos do INSS servirão de renda e 16% dizem que dependerão de terceiros, tais como cônjuges, filhos ou outras pessoas da família. Já 37% dos pesquisados disseram que, ao se aposentar, pretendem continuar ativos no mercado de trabalho.

39% não conseguiriam arcar com imprevistos hoje e 20% não sabem o tempo que manteriam o padrão de vida em caso de dificuldades 

O estudo buscou ainda saber de que forma os brasileiros lidam com situações inesperadas no dia a dia, do ponto de vista financeiro. Foi constatado que 39% não seriam capazes de arcar com gastos imprevistos, equivalentes ao seu ganho mensal, sem recorrer à ajuda de terceiros ou a um empréstimo. Por outro lado, quatro em cada dez (42%) teriam condições de cobrir despesas extras desse tamanho. No caso de dificuldades financeiras, os entrevistados ouvidos disseram que conseguiriam sustentar, em média, até cinco meses o padrão de vida atual. Chama a atenção o fato de 20% não saberem por quanto tempo manteriam o mesmo patamar.

Na possibilidade de virem a enfrentar algum problema financeiro, 47% garantem que cortariam despesas desnecessárias, ao passo em que 33% avaliariam quanto ganham e gastam para decidir o que fazer – proporção que aumenta para 48% nas classes A e B. Já 13% reconhecem que não saberiam por onde começar e teriam medo de encarar a verdadeira situação financeira.

“É preciso entender que em certas situações emergenciais, nem mesmo cortar gastos será suficiente para resolver o problema. Manter uma reserva financeira é fundamental em qualquer etapa da vida, pois imprevistos podem acontecer a qualquer momento. Recomenda-se ter disciplina para começar, mesmo que seja com um valor pequeno. Poupar e investir regularmente – mesmo que pequenos valores – acaba trazendo um bom resultado”, explica o Chefe do Departamento de Promoção da Cidadania Financeira do Banco Central, Luis Mansur.

A construção do seu futuro depende acima de tudo das atitudes que você tem hoje. O amanhã não é obra do acaso e cada pessoa deve ser protagonista na conquista dos seus sonhos. Previdência privada é uma das melhores opções para quem sonha alto, pensa no futuro e não abre mão do presente.

Nós temos diversas soluções de previdência individual e infantil. Basta escolher a que mais atende as suas necessidades.

 Fonte: CNDL

 

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5 mitos e verdades sobre previdência privada

PREVIDÊNCIA PRIVADA 

Planejar Para Não Faltar

A busca por uma aposentadoria tranquila, sem sobressaltos inesperados, tem levado cada vez mais pessoas a procurarem planos de previdência privada. Mesmo assim, esse ainda é um tema que gera muitas dúvidas, incertezas e confusões. Para ajudar a esclarecer esse assunto tão importante, relacionamos a seguir cinco mitos e verdades sobre previdência privada, que tratam de forma descomplicada, a importância desse investimento para o futuro.

Previdência privada só serve para quem não contribui com o INSS.

Mito Um plano de previdência privada funciona como um complemento à previdência social do governo e pode ser adquirida por qualquer pessoa. Também conhecida como previdência complementar, trata-se de um investimento de longo prazo que tem como objetivo garantir uma renda melhor durante a aposentadoria. Por meio de depósitos periódicos, cria-se uma aplicação de longa duração. O valor acumulado e os rendimentos obtidos no decorrer do tempo formarão um fundo que será resgatado no final do período.

Planos de previdência privada são muito caros e indicados para pessoas de alta renda.

Mito – Existem no mercado planos para todos os bolsos e com diversos períodos de acumulação. Na realidade, planos de previdência privada são muito flexíveis e podem ser acessíveis a qualquer pessoa. Além disso, mesmo que a contribuição mensal seja pequena, é sempre possível fazer pagamentos extras quando sobrar um dinheiro a mais. São os chamados aportes, que ajudam a acelerar o acúmulo de reservas para o futuro.

Você decide quando começa a receber e de quanto será sua renda no futuro.

Verdade – Tanto o valor e quanto o prazo para começar a receber ficam a seu critério. Tudo vai depender do período e do total das parcelas do plano. Com isso, você tem uma projeção do montante a ser recebido e a partir de qual data. Isso significa ter controle no planejamento de sua aposentadoria, o que gera mais tranquilidade e segurança. Além disso, é possível fazer simulações para calcular o valor a ser poupado e o período de tempo indicado para o acúmulo de reservas. Veja o simulador da Previdência da Porto Seguro.

Previdência privada só vale a pena quando se começa jovem.

Mito – É possível iniciar um plano de previdência privada em qualquer momento da vida. Claro que quanto antes começar maior será o investimento acumulado e melhor será a renda garantida para o futuro. Mas isso não significa que uma pessoa de meia idade não possa se beneficiar, e muito, de um bom plano, mesmo que com duração menor. Além disso, é preciso levar em conta que a expectativa de vida vem aumentando cada vez mais. Assim, independentemente de se ter 20 ou 40 anos, o ideal é começar o quanto antes.

Manter um plano de previdência privada traz benefícios na declaração do imposto de renda.

Verdade – Para pessoas que fazem a declaração completa do imposto de renda, a modalidade de previdência privada chamada PGBL pode ser bastante vantajosa. Isso porque ela permite que se deduza do imposto o valor investido, no limite de até 12% da renda bruta anual. Nesses casos, o imposto só será cobrado futuramente, quando o benefício for recebido. Assim, abre-se a possibilidade de investir o que foi poupado ao longo dos anos e, no final, obter um ganho superior ao que será cobrado.

Em resumo, planos de previdência privada são uma forma segura de garantir uma renda melhor no futuro, proporcionando tranquilidade de qualidade de vida na aposentadoria.

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Brasileiros estão menos preparados financeiramente para a velhice

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Estudo do Banco Mundial aponta que apenas 4% dos brasileiros poupam recursos para a velhice. Entre os 143 países avaliados, o Brasil está na 132ª posição, perdendo para o Congo, Maláui e Togo, por exemplo, com PIB per capta 15 vezes menor. Já na Tailândia, com PIB per capta semelhando ao do Brasil, a taxa de poupança para a velhice é de cerca de 60%.

Entre as razões apontadas por especialistas para esse baixo índice de poupança dos brasileiros para a velhice está a memória do período de elevada inflação que durou até os anos 1990. “Há 20 anos, mal era possível planejar para o fim do mês”, afirmou Paulo Valle, vice-presidente da FenaPrevi.

Mas por mais que os especialistas destaquem a importância da educação financeira para o hábito da poupança, também afirmam que isso só não basta, ressaltando a importância de ações diretas sobre o comportamento.

O economista-chefe do time de pesquisa em finanças e setor privado do Banco Mundial, Leora Klapper, cita os exemplos de Gana e Bangladesh, onde os salários dos trabalhadores são entregues sempre com um lembrete para que poupem. Em Gana, 55% têm o hábito de poupar e 13% economizam para a velhice. Em Bangladesh, são 24% e 6%, respectivamente.

Políticas públicas também têm um importante papel de incentivo à poupança, segundo a professora da escola de negócios da Universidade da Pensilvânia, Olivia Mitchell. “Isenções fiscais, por exemplo, podem incentivar investimentos em alguns tipos de previdência, mas ainda assim boa parte da população só poupará se houver adesão automática”, diz ela.

Emergências

E se os brasileiros não estão preparados para a aposentadoria, também não estão para os casos de emergência. Segundo o estudo, 44% deles – mais de 70 milhões acima dos 15 anos – consideram impossível levantar cerca de R$ 2.500 numa necessidade extrema, necessitando, nesse caso, recorrer a amigos e parentes.

Segundo os pesquisadores do Ipea Marcos Antonio Coutinho da Silveira e Ajax Reynaldo Bello Moreira, um dos fatores que impedem a acumulação de poupança é o baixo acesso ao crédito. “Sem empréstimos para suavizar o consumo, as pessoas consomem toda a renda”, afirmam.

Mas, mesmo entre os 10% mais ricos da população, 46% das famílias têm poupança financeira zero. A não inclusão bancária e falta de confiança no sistema financeiro também foram apontados por entrevistados como razões para não investirem.

Fonte: CNseg

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Reforma da Previdência Social

Meio século de trabalho por aposentadoria integral: entenda a proposta de reforma da Previdência

Valdecir Galor/SMCS

Os brasileiros vão precisar trabalhar por mais tempo para garantir a aposentadoria.

Esse foi o recado principal do governo ao detalhar nesta terça a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que inclui uma Reforma da Previdência Social.

O texto foi enviado na segunda à noite ao Congresso, onde precisa ser aprovado. Segundo o presidente Michel Temer, as novas regras vão ajudar a manter a sustentabilidade das contas públicas diante de um buraco crescente do setor previdenciário.

Entre as principais alterações estão o tempo mínimo de contribuição à Previdência, que passa de 15 anos para 25 anos, e a idade mínima de aposentadoria para homens e mulheres, fixada em 65 anos. Mudam também as normas para a pensão por morte e aposentadoria rural.

Diante de tantas modificações, muitos se perguntam: elas são rígidas demais ou estão dentro de um padrão razoável?

Especialistas entrevistados pela BBC Brasil dividem-se sobre o tema. Parte deles considera que os 65 anos representam um limite duro para um país em desenvolvimento, onde a expectativa de vida não é das mais altas. Outros, no entanto, argumentam que grandes economias já tinham adotado uma idade mínima – e que o Brasil demorou a fazê-lo.

Conheça abaixo os principais pontos da proposta e as análises sobre ela.

Idade mínima e tempo de contribuição

Hoje, os brasileiros podem se aposentar por idade ou por tempo de contribuição.

No primeiro caso, os homens precisam ter 65 anos e mulheres, 60 – ambos devem ter contribuído por pelo menos 15 anos. No segundo, não há idade mínima exigida e basta que homens tenham contribuído por 35 anos e mulheres, 30.

Com a reforma, o tempo mínimo de contribuição passa para 25 anos e o de aposentadoria, para 65. Os fatores, portanto, passam a ser conjuntos: é preciso preencher os dois requisitos para receber o benefício.

Nesses termos, quem se aposentasse receberia 76% da média dos salários de contribuição, acrescidos de um ponto percentual para cada ano de contribuição. Para chegar a 100% desse valor, sempre respeitando o teto de R$ 5.189 do INSS, uma pessoa teria que trabalhar 49 anos.

O professor de economia da FEA-USP José Roberto Savoia considera tais condições excessivas. Ele diz que em países desenvolvidos, como Alemanha e França, é possível chegar aos 100% da média de contribuições em 43 anos.

A diferença fica ainda mais gritante quando são comparadas as expectativas de vida ao nascer. No Alemanha, por exemplo, a dos homens é de 83 anos. No Brasil, o número fica em 71,9.

“Quase 50 anos é muito puxado para a realidade brasileira. (Com as novas regras), se alguém começa a trabalhar aos 18 anos, tem que ir até os 68 para ter o benefício integral.”

2cd82a68-EECC-4dab-a62f-15b18b324e0dDe acordo com Savoia, muitos dos que conseguem um emprego cedo não contribuem por tanto tempo porque ficam, em algum momento, fora do mercado formal. Hoje, essas pessoas, normalmente de classes mais baixas, se aposentam por idade – aos 65 anos para homens e 60 para mulheres, e 15 anos de contribuição. Com as novas regras, precisarão comprovar os 25 anos de contribuição.

Além da informalidade, a proposta de reforma não levou em conta outras transformações do mercado de trabalho, diz Jorge Félix, professor convidado da USP e autor de vários livros sobre o assunto.

Ela afirma que, para reduzir os custos, muitas empresas estão cortando os salários mais altos, demitindo pessoas com mais de 40 anos, que não conseguem voltar ao mercado e param de contribuir.

Félix também cita a precarização das vagas, fazendo com que muitos brasileiros não tenham a carteira a assinada e também parem de contribuir para a Previdência.

“A idade mínima penaliza os mais pobres, que começaram a trabalhar mais cedo sem registro e não podem comprovar os 25 anos. E também a geração Y, que já está sofrendo com a fragilização do mercado. Vamos criar um exército de pessoas que não vão conseguir se aposentar.”

Por outro lado, os 65 anos são considerados “bem razoáveis” pelo professor de economia da FGV e PUC-SP Nelson Marconi.

Ele diz que, com os novos padrões, o governo vai privilegiar quem entra mais cedo no mercado. Segundo o professor, cria-se um incentivo para que as próximas gerações comecem a contribuir quando jovens. (Saiba mais)

“Alongar o período de contribuição é necessário, porque a população está envelhecendo.” (Conheça a previdência privada)

Na mesma linha, o professor de Contabilidade da USP Luís Eduardo Afonso afirma que a mesma idade mínima é usada em outros países da América Latina e Europa, e acrescenta que, dada a situação das contas públicas, o governo demorou para sugerir a medida.

Ele elogia o aumento de 1% no valor do benefício a cada ano de contribuição.

“É um incentivo para que os brasileiros adiem a aposentadoria, o que dá um alívio para o sistema. A importância (de contribuir) vai ficar mais clara na cabeça das pessoas.”

Ele concorda que os mais pobres serão afetados, mas diz que apenas no médio prazo.

“É provável que um grupo que conseguiria comprovar os 15 anos de contribuição (na regra atual) vai ter que trabalhar mais para comprovar o período adicional.”

Segundo Afonso, os brasileiros de renda mais alta – que hoje entram no mercado cedo, se aposentam por tempo de contribuição e normalmente param de trabalhar aos 50 e poucos anos – serão os mais prejudicados.

No novo cenário, terão que esperar até os 65 anos.

Regras de transição

Se aprovadas no Congresso e sancionadas por Temer, as novas regras não valerão para todos os brasileiros. Quem recebe o benefício ou já preenche todos os requisitos para se aposentar não será afetado.

Já homens que têm mais de 50 anos e mulheres com mais de 45 entrarão no grupo de transição, que seguirá normas intermediárias.

Eles pagarão um “pedágio” de 50% do tempo de contribuição que ainda falta, de acordo com as regras atuais: 30 anos de contribuição para mulheres e 35 para homens ou 60 anos de idade para mulheres e 65 anos para homens, com 15 anos de contribuição.

Hoje, uma mulher de 50 anos e 33 de contribuição precisa de mais dois anos para receber o benefício. Com o “pedágio” de 50%, o tempo aumentaria para três anos.

Para o professor Jorge Felix, a transição vale para um conjunto muito restrito, que está à beira de se aposentar com todos os anos de contribuição comprovados. Mas voltaria a excluir os informais ou os desempregados.

“Uma parcela minúscula teve tanta estabilidade para se beneficiar dessa condição.”

Já Luís Eduardo Afonso, da USP, vê padrões que poderiam ser ainda mais rigorosos e diz que o Brasil já fez coisas parecidas em outras tentativas de reforma.

“Talvez o governo tenha colocado uma transição menos dura do que gostaria, até pelas reações que poderia causar. Essa está no meio termo.”

Servidores públicos e militares

Se aprovada, a Reforma da Previdência vai equiparar os direitos e benefícios de trabalhadores do setor privado e do público. Ficarão sujeitos às mudanças os funcionários públicos que tenham menos de 45 anos (mulheres) ou 50 anos (homens). Os que passarem dessa idade e ainda não se aposentaram também terão que pagar o tempo adicional de 50%.

Os que passarem dessa idade e ainda não se aposentaram também terão que pagar o tempo adicional de 50%.

No caso dos servidores públicos com menos de 50 anos (homens) ou 45 anos (mulheres), e que ingressaram no serviço antes de 2003, será extinta a chamada “integralidade”, o recebimento da aposentadoria com base no salário integral do servidor.

Também está previsto o fim da “paridade”, que faz com que o benefício dos aposentados acompanhe os reajustes dados aos servidores ativos.

Segundo os entrevistados, essas mudanças são importantes para colocar todos os brasileiros no mesmo patamar, pelo menos no aspecto previdenciário.

Os rombos da previdência do setor público e do INSS – onde estão os profissionais da iniciativa privada – são semelhantes, ficando na casa dos R$ 90 bi, mas o primeiro tem menos gente e salários muito mais altos.

Apesar de aprovarem a medida, os economistas acham que elas não terão um impacto tão grande no curto prazo.

“Para o futuro é perfeito, porque está dizendo que não vai ter diferenciação, mas para o presente continua o deficit.”

Eles questionam também o fato de militares, que correspondem a 45% do rombo da Previdência dos servidores da União, terem ficado de fora.

Os economistas apontam razões políticas, como o forte lobby que o grupo tem no Congresso, para o governo evitar as medidas.

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Fonte: BBC BRASIL